HISTÓRIA

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No início do século XVI os franceses ocupam a região nordestina e conquistam a confiança dos índios potiguares. Essa aproximação dificulta a colonização portuguesa. Em 1585 o português João Tavares constrói, na foz do rio Paraíba, o Forte de São Felipe, para defender a área dos ataques dos franceses. Nasce, então, ali, a cidade de Filipéia. A paz com os indígenas, porém, só se consolida em 1599, após a destruição de aldeias inteiras e de uma epidemia de varíola que exterminou dois terços da população nativa.

 

Em 1634, a região foi invadida pelos holandeses, quando a cidade recebeu novo nome: Friederstadt. Assim permaneceu durante 20 anos. Em 1654, os invasores foram expulsos por André Vidal de Negreiros e Fernandes Vieira tomou posse do cargo de governador da cidade, que passou a chamar-se Parahyba. Em 1684 tornou-se a capital da província, perdendo essa posição quando a Parahyba foi incorporada a Pernambuco, em 1753.


Os paraibanos participaram ativamente da Revolução Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador, em 1824. Em 1930 o governador João Pessoa de Albuquerque é indicado como candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas, pela Aliança Liberal. Seu assassinato, em julho daquele ano foi um dos pretextos para a Revolução de 1930.

Em meio à comoção que atingiu os paraibanos com o assassinato de seu governador, no Recife, a cidade ganhou seu nome definitivo, JOÃO PESSOA, através de Lei Estadual.

Relato de Frei Vicente do Salvador sobre a conquista da Paraíba:
"... Havia no continente um fortim, ou cerca com artilharia, que a da esquadra dominou em pouco tempo. Durou o combate um dia só. Fugiram os franceses em três lanchas, e Valdés, para não renovar o erro de Frutuoso Barbosa, fez construir na boca do rio um arraial, cujo comando entregou ao Capitão de infantaria Francisco de Castejon, guarnecendo-o com 110 arcabuzeiros espanhóis e cinquenta portugueses. Restava nomear o Governador da povoação que ia ser fundada. Como os portugueses eram na maioria vianenses, indicaram Frutuoso Barbosa, natural de Viana, a mais disto com direito ao lugar, pelas cartas de concessão que não tinham caducado. Valdés denominou-o de S.Filipe e Santiago, pois no dia destes santos zarpou para a Espanha. Barbosa chamou-lhe, por lisonja ao rei, Filipéia.
... Em janeiro de 1585, acharam-se Barbosa e Castejon rodeados por três cercas de troncos de palmeiras, que os selvagens, protegidos por eles, iam rolando em direção ao forte. Livravam-se assim das balas e estreitavam o sítio, na esperança de, um belo dia, ganharem de surpresa a posição... Outras novidades vinham dos arraiais inimigos: Acabava de reforçá-los o terrível Braço de Peixe, com os índios que retiravam do S. Francisco.
O Ouvidor Martim Leitão acudiu de Pernambuco com outro grupo expedicionário que se arrojou sobre o terreno da luta, rechaçando, em dois encontros, os índios. Resultou disso a separação de Braço de Peixe, a quem os portugueses lançaram em rosto a cobardia, por ter se deixado vencer.
O sucesso era aparentemente completo, mas cedo se frustou, porém com a retirada do pequeno exército.. Os do forte ainda uma vez se sentiram abandonados. E, antes que os caboclos voltassem, lançaram fogo à povoação, atiraram ao mar a artilharia e se refugiaram em Itamaracá. A Paraíba tornava aos potiguares.
Dois índios do rancoroso chefe Braço de Peixe foram a Olinda solicitar a paz ao Ouvidor, que despachou o escrivão da Câmara, João Tavares, numa caravela, a celebrar pazes e tratar a ação contra o inimigo comum. Sem maior aparato e com poucos soldados, Tavares fez melhor que os anteriores capitães. Chegando à Paraíba em 3 de agosto de 1585, firmou a concórdia com Braço de Peixe no dia 5."

 

 

João Pessoa antiga

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GUERRA DE PRINCESA

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